A trilogia de filmes O Hobbit, dirigida por Peter Jackson, serve como um prelúdio para a aclamada trilogia O Senhor dos Anéis. Baseada no livro de J.R.R. Tolkien, a série expande a história original em três longas-metragens: Uma Jornada Inesperada (2012), A Desolação de Smaug (2013) e A Batalha dos Cinco Exércitos (2014).
Uma Jornada Inesperada (2012)
O primeiro filme, Uma Jornada Inesperada, nos leva de volta à Terra Média, 60 anos antes dos eventos de “O Senhor dos Anéis”. A história começa com Bilbo Bolseiro, um hobbit pacato e avesso a aventuras, sendo visitado pelo mago Gandalf. Logo, sua vida tranquila é virada de cabeça para baixo com a chegada de 13 anões liderados por Thorin Escudo de Carvalho.
A missão deles é recuperar o reino anão de Erebor (a Montanha Solitária) e seu vasto tesouro, que foram tomados pelo temível dragão Smaug. Bilbo, relutantemente, se junta à companhia como “arrombador” e embarca em uma jornada repleta de perigos, encontrando trolls, orcs, e, mais notavelmente, a criatura Gollum, com quem Bilbo tem um encontro crucial que o leva a adquirir o Um Anel. O filme estabelece o tom da aventura e apresenta novos personagens, enquanto reconecta os espectadores com o universo de Tolkien.

A Desolação de Smaug (2013)
Em A Desolação de Smaug, a jornada da companhia continua em direção à Montanha Solitária. Eles enfrentam novos desafios, como aranhas gigantes na Floresta das Trevas e os elfos da floresta, incluindo Legolas (personagem de “O Senhor dos Anéis”) e a nova personagem Tauriel.
O filme aprofunda a trama, revelando mais sobre a crescente ameaça de Sauron e a busca pelo Necromante (que se revela ser Sauron). A companhia finalmente chega à Cidade do Lago e, posteriormente, à Montanha Solitária, onde Bilbo tem seu confronto tenso e memorável com o dragão Smaug. A interação entre Bilbo e Smaug é um dos pontos altos do filme, mostrando a astúcia do hobbit e a imponência do dragão.
A Batalha dos Cinco Exércitos (2014)
O último filme da trilogia, A Batalha dos Cinco Exércitos, culmina na guerra pelo tesouro de Erebor e pelo destino da Terra Média. Após o despertar de Smaug, a Cidade do Lago é destruída, e várias facções – anões, elfos, homens e orcs – se reúnem em torno da Montanha Solitária, cada uma com seus próprios interesses.
Thorin, consumido pela “doença do dragão” e pela ganância, recusa-se a compartilhar o tesouro, levando a tensões e conflitos. A batalha que se segue é massiva e épica, envolvendo as forças dos anões, elfos, homens, orcs e até mesmo águias. O filme explora os sacrifícios feitos pelos personagens e as consequências da guerra, fechando a história de Bilbo e estabelecendo as bases para os eventos de “O Senhor dos Anéis”.

Recepção e Legado
A trilogia O Hobbit teve um sucesso comercial considerável, mas a recepção crítica foi mais mista em comparação com a trilogia O Senhor dos Anéis. Muitos críticos e fãs apontaram que a decisão de estender um livro relativamente curto em três filmes resultou em um ritmo mais lento e na adição de elementos que não estavam presentes no livro original (como a personagem Tauriel e a expansão da trama do Necromante).
Apesar das críticas, os filmes são visualmente deslumbrantes, com efeitos especiais de ponta e performances notáveis, especialmente a de Martin Freeman como Bilbo Bolseiro e Benedict Cumberbatch como a voz de Smaug. A trilogia de O Hobbit complementa o universo cinematográfico da Terra Média, oferecendo aos fãs uma visão mais aprofundada dos eventos que antecedem a jornada de Frodo.
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